A Justiça de São Paulo arquivou o caso que investigava as circunstâncias da morte do cachorro Joca, ocorrida em abril deste ano durante um voo de Fortaleza para Guarulhos, operado pela Gol.

Na ocasião, Joca, um Golden Retriever de cinco anos, deveria ter sido transportado em um voo de Guarulhos (SP) para Sinop (MT) junto com seu tutor, João Fantazzini. No entanto, devido a um erro operacional da Gollog, divisão da Gol, o animal foi enviado por engano para Fortaleza, separando-o de seu dono.

Em razão desse erro, a companhia aérea providenciou o retorno do pet a Guarulhos. Contudo, ao chegar ao destino, Joca já estava morto.

O Tribunal de Justiça de São Paulo confirmou o arquivamento do caso, mas não forneceu mais detalhes, pois o processo está em segredo de justiça.

A Gol, que suspendeu por 30 dias o transporte de cães e gatos no porão de suas aeronaves, informou que “colaborou com a investigação dos fatos junto às autoridades competentes e respeita a decisão judicial”.

Segundo o Jornal Nacional, o arquivamento foi solicitado pelo Ministério Público de São Paulo, que não encontrou indícios de maus-tratos que pudessem configurar um crime doloso.

O advogado Marcello Primo, que representa João Fantazzini, afirmou que ainda não foi notificado sobre o arquivamento, mas pretende avaliar a possibilidade de recorrer. “Após a notificação, será realizada uma análise detalhada para verificar a viabilidade de interposição de um recurso adequado”, declarou em nota.