O Tribunal Arbitral do Esporte (TAS) confirmou a ausência de Marta na semifinal do futebol nos Jogos Olímpicos de Paris-2024. A jogadora foi expulsa justamente contra a Espanha, adversária desta terça-feira (6), e deve ficar de fora por dois jogos pelo lance violento.
Segundo matéria do Estadão, o comunicado do TAS esclarece que o pedido da CBF e do Comitê Olímpico do Brasil contra a decisão do Comitê Disciplinar da Fifa pela suspensão por dois jogos de Marta foi recebido na segunda-feira (5), mesmo dia em que a ação foi protocolada pela CBF e na véspera do jogo contra a Espanha. A juíza responsável pelo caso, Laila El Shentenawi, do Egito, se reuniu com as partes em uma videoconferência na manhã desta terça. A sentença completa, entretanto, continua pendente e será encaminhada para as partes do processo.
A partida contra a Espanha é a última no caminho da seleção pelo retorno a uma final olímpica de futebol feminina, a última vez foi em 2008 na China quando a equipe perdeu para os Estados Unidos pelo placar de 1 a 0.
A expulsão
O lance que rendeu a expulsão à Marta foi considerado uma “falta séria” pela entidade máxima do futebol. O parágrafo 11.5 da regra da Fifa no futebol olímpico diz: “Se jogadores ou dirigentes de equipe forem expulsos como resultado de um cartão vermelho direto ou indireto, eles serão automaticamente suspensos do próximo jogo de sua equipe. Além disso, outras sanções poderão ser impostas pelo Comitê Disciplinar da Fifa.”
O recurso elaborado pela Diretoria Jurídica da CBF e pelo COB requeria a desclassificação da conduta da atleta aplicada pela Fifa como falta grave. Isso faria com que ela tivesse, na prática, apenas um jogo de suspensão, já cumprido.