O Brasil ainda não pediu oficialmente uma redução na tarifa de 50% anunciada sobre a importação de produtos nacional. A declaração foi dada nesta segunda-feira (14),pelo vice-presidente da República e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin.
O pedido de uma possível prorrogação do prazo para o início da aplicação da tarifa, marcada para 1º de agosto, também foi negado. “Não tem procedência, o governo não pediu prorrogação de prazo e não fez nenhuma proposta sobre alíquota, sobre percentual”, declarou.
Segundo Alckmin, antes de o governo tomar qualquer decisão, é fundamental ouvir o setor privado, que mantém interlocução direta com o mercado norte-americano. “O que estamos fazendo é ouvindo os setores mais envolvidos, para o setor privado participar e se mobilizar com seus parceiros nos Estados Unidos”, seguiu.
Devido ao entrave comercial entre brasileiros e americanos, o governo anunciou a criação de comitê interministerial criado para elaborar uma resposta à tarifa de 50% imposta pelos Estados Unidos sobre produtos brasileiros.
O comitê também vai discutir caminhos alternativos caso não haja acordo, como a abertura de novos mercados para os produtos brasileiros. A prioridade do governo brasileiro é tentar uma solução diplomática antes da entrada em vigor da tarifa, marcada para 1º de agosto. O grupo se reúne pela primeira vez nesta terça-feira (15).










