Associação de Apoio a Pessoas com Câncer (AAPC) de Feira de Santana enfrenta desafios financeiros para manter o atendimento a pacientes oncológicos e seus familiares. Localizada na Rua Tereza Cunha Santana, 172, bairro São João, a instituição acolhe cerca de 3.600 pessoas mensalmente, oferecendo suporte essencial a pacientes que vêm de diversas cidades, tanto da Bahia quanto de outros estados.
“Nosso dia a dia é muito corrido, mas sempre recebemos todos com amor e gratidão. Temos trabalhado para atender essas pessoas da melhor forma possível, oferecendo alimentação, hospedagem e apoio durante o tratamento”, destaca Betânia Andrade, diretora de Relações Públicas da AAPC.
A associação é um porto seguro para pacientes e acompanhantes que chegam a Feira de Santana para tratamento oncológico. Muitos enfrentam dificuldades financeiras e emocionais ao buscar atendimento médico longe de suas cidades de origem.
“Recebemos pessoas que não conhecem ninguém na cidade. Aqui, elas encontram não só hospedagem, mas também cuidado e acolhimento. Oferecemos café, almoço, jantar, banho quente e um ambiente limpo e confortável”, explica Betânia.
Além disso, a AAPC oferece cursos de artesanato e outras atividades para pacientes locais, enquanto aqueles que vêm de fora podem permanecer na casa durante o período de tratamento.
A manutenção da AAPC depende exclusivamente de doações. “Vivemos de solidariedade. Contamos com o apoio da população para oferecer tudo o que essas pessoas precisam, desde alimentos até itens básicos, como materiais de limpeza. Precisamos muito de doações para continuar esse trabalho”, enfatiza Betânia.
Podem ser doados alimentos, roupas, brinquedos e até armações de óculos usados, que são reformados e distribuídos a pacientes que necessitam de correção oftalmológica.
Como ajudar
Aqueles que desejam contribuir podem visitar a sede da AAPC no bairro São João ou entrar em contato pelo telefone (75) 9211-1055.
“Estamos sempre de braços abertos para receber quem quiser conhecer nosso trabalho e ajudar da forma que puder. Um quilo de café, uma cesta básica ou até uma palavra de apoio fazem toda a diferença”, convida Betânia.
