Atirador de Novo Hamburgo tinha histórico de esquizofrenia, diz polícia

O homem que assassinou a tiros o pai, irmão e um policial militar, além de ferir outras 9 pessoas apresentava um histórico de esquizofrenia. O atirador matou pai, irmão e policial militar. Na noite de terça-feira, 22, ele também feriu mãe, cunhada e outros seis policiais, um deles está em estado grave.

O caso aconteceu em Novo Hamburgo, na Região Metropolitana de Porto Alegre, no Rio Grande do Sul e o atirador morreu durante confronto com policiais do Bope.

De acordo com delegado da Polícia Civil do Rio Grande do Sul, Fernando Sodré, Edson Crippa, o atirador, e o pai, Eugênio Crippa (assassinado), tinham histórico de esquizofrenia. O atirador já havia sido internado quatro vezes por conta da doença, segundo o secretário de Segurança Pública do RS, Sandro Caron.

 
Apesar do histórico de doença mental, Edson era CAC e atirador esportivo. “Tudo indica que ele sabia atirar”, afirmou o delegado.

O caso

Edson atirou e matou o próprio pai. Além do idoso, o homem matou o irmão, um policial e deixou nove pessoas feridas em Novo Hamburgo.

 
Segundo informações da TV Globo, após a denúncia, policiais militares chegaram ao local e tentaram entrar na casa, mas foram recebidos a tiros. Antes da chegada da polícia, teria havido um desentendimento entre familiares e o homem atirou contra as pessoas que estavam no pátio da casa, segundo o jornal Zero Hora.

“De forma inesperada e agressiva, ele aparece e começa a atirar em todas as pessoas que se encontravam naquele local, na frente da residência “, afirmou Alexandro Famoso, comandante do 3º Batalhão de Polícia Militar, à Rádio Gaúcha.

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