O caso envolve o deputado americano Chris Smith, republicano e copresidente da Comissão de Direitos Humanos da Câmara dos Estados Unidos, que enviou uma carta ao secretário de Estado, Marco Rubio, pedindo sanções contra o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). Isso ocorreu após o depoimento do ex-comentarista Paulo Figueiredo, que mora nos EUA há dez anos e é réu no caso da trama golpista de 2022, na comissão como testemunha.
Principais pontos da carta e do depoimento:
– Sanções ao ministro Alexandre de Moraes: Chris Smith pediu que o governo Donald Trump aplique sanções ao ministro do STF, alegando que ele estaria cometendo “repressão transnacional” e violando direitos humanos.
– Repressão transnacional: Smith afirma que as ações de Moraes afetam não apenas o Brasil, mas também pessoas nos EUA e a integridade da estrutura tecnológica, uma vez que suas decisões atingem big techs.
– Ruptura institucional: O deputado americano acredita que o Brasil está se aproximando de uma ruptura institucional e que é necessário agir rapidamente para impor sanções.
– Depoimento de Paulo Figueiredo: Figueiredo chamou Moraes de “ditador disfarçado de juiz” e citou casos de pessoas em território americano que foram alvos dele, como Allan dos Santos, Elon Musk e Chris Pavlovski.
– Lei Magnistky: Figueiredo pediu que os EUA usem a Lei Magnistky para impor sanções a Moraes nos próximos 30 dias.
Reações:
– Integrantes do Judiciário brasileiro acusam os bolsonaristas de criar uma narrativa falaciosa nos EUA para conseguir punições contra Moraes.
– Não há sinais de ruptura democrática no Brasil, segundo esses integrantes, e a saída de Bolsonaro do poder foi alvo de investigação e ação penal.