A diretora do Instituto de Educação Gastão Guimarães que proibiu um estudante com espectro autista de levar o próprio lanche para merendar foi afastada do cargo, depois que mãe do adolescente de 14 anos denunciou a postura da educadora. O caso aconteceu em Feira de Santana.
O garoto sofre com seletividade alimentar, comum entre pessoas com autismo, que rejeitam muitos alimentos por causa do cheiro e da textura. Segundo a Secretaria de Educação da Bahia (SEC), o vice-diretor vai ocupar o cargo de direção temporariamente.
Jandira Carla Oliveira, mãe do adolescente, se reuniu com o Núcleo Territorial de Educação (NTE) e o estudante foi autorizado a levar o próprio alimento.
A Constituição Federal, no Artigo 208, garante o atendimento educacional especializado a portadores de deficiência. Uma lei de 2012 garante, inclusive, acesso a medicamentos e nutrientes. A reportagem da TV Subaé procurou a direção da escola, que alegou não poder se pronunciar.