Nesta sexta-feira (20), o Egito deve abrir a fronteira para abastecer os palestinos com recursos de primeira necessidade, como alimentos, combustíveis e medicamentos. A região enfrenta crise humanitária diante do cerco promovido por Israel.
Em Rafah, cidade fronteiriça ao sul da Faixa de Gaza, conforme o Metrópoles, a expectativa é pela recepção dos primeiros caminhões com ajuda humanitária.
Ainda que ajude a aliviar a situação, a abertura da fronteira para a entrada dos primeiros veículos não é suficiente para abastecer a população de mais de 2 milhões de habitantes. Paralelamente, mais de 100 caminhões aguardam liberação para cruzar a fronteira, segundo o jornal Times of Israel.
Israel e Egito, porém, anunciaram que a entrada de ajuda na Faixa de Gaza fica condicionada ao grupo Hamas não ter acesso aos suprimentos. Caso contrário, é esperado um revés, com retomada do cerco à região.
A permissão de entrada de suprimentos na Palestina foi anunciada, nessa quarta-feira (18), pelo primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu. Esse primeiro recuo ao cerco imposto em 9 de outubro atende a uma pressão do presidente dos Estados Unidos, Joe Biden.
Uma vez que a abertura não dependeria somente do lado israelense, as tratativas se voltaram também ao governo egípcio. Ainda nessa quarta (18), Biden anunciou ter conversado com o governo egípcio, que concordou com a liberação de 20 caminhões para cruzar a fronteira.