Em defesa de Lula, Robinson quer corte de subsídios que somam R$ 500 bilhões aos mais ricos; “governar para quem precisa”

O dólar alcançou nesta quinta-feira (19) a marca de R$ 6,30, o que gerou um aumento nas tensões econômicas e despertou reações políticas. O deputado Robinson Almeida (PT), por exemplo, criticou duramente a alta da moeda norte-americana, apontando um possível ataque especulativo contra a economia brasileira. Segundo o parlamentar, o movimento cambial reflete não apenas fatores externos, mas também uma tentativa de pressionar o governo federal a adotar medidas pró-mercado, com corte de gastos em programas sociais. Quanto a isso, o petista defendeu que as medidas econômicas sejam para proteger economia brasileira e os mais pobres dos ataques especulativos.

“Esses ataques especulativos contra o Real são uma tentativa clara de desestabilizar a economia brasileira. Não podemos permitir que a volatilidade do mercado seja usada como um instrumento para prejudicar a população mais pobre. A alta do dólar não é apenas reflexo de fatores externos, mas de uma pressão deliberada para desorganizar a política econômica do nosso país”, afirmou Robinson Almeida.

O deputado baiano ressaltou a importância de políticas que promovam a justiça social, como o Bolsa Família e outros programas de combate ao déficit habitacional, a exemplo do Minha Casa Minha Vida. Segundo ele, o programa que venceu as eleições, com o presidente Lula, tem o compromisso de combater as desigualdades sociais e fortalecer a distribuição de renda no Brasil. Para Robinson o corte de gastos emergente que se faz necessário é dos subsídios e desonerações fiscais, que somam mais de R$ 500 bilhões em isenções aos mais ricos no país.

“É necessário repensar essas renúncias fiscais, que apenas agravam a desigualdade no Brasil. É esse corte que o governo precisa fazer, redirecionando esses recursos para áreas que realmente tragam benefícios para quem mais precisa, como educação, saúde, moradia e, claro, o combate à pobreza”, enfatizou Robinson Almeida. “A sociedade brasileira não deve ficar alheia a esse debate, pois esse ataque especulativo afeta a sua vida, contribuindo com a inflação e a corrosão do poder de compra do seu salário. Não podemos observar calado essa tentativa do mercado querer controlar o orçamento do estado, que deve estar a serviço da nação e não da especulação da Faria Lima”, observou.

Foto: Assessoria