A jovem Larissa Pavan de Assis, de 26 anos, que morreu durante um ataque a tiros em um carro na noite de sábado (7), em Guarajuba, destino turístico de Camaçari, cidade na Região Metropolitana de Salvador (RMS), era formada em nutrição e faria aniversário no dia 27 de dezembro.
Segundo a família da jovem, Larissa estava acompanhada dos três irmãos, que não foram atingidos. O motorista do veículo, que prestava serviço por aplicativo para a família, foi ferido por estilhaços nas pernas e levado para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Monte Gordo e recebeu alta hospitalar.
O caso é investigado pela Polícia Civil, que não ainda não tem informações sobre autoria e motivação do crime. A família da vítima acredita que o ataque pode ter acontecido após uma ultrapassagem ou o carro em que a família estavam pode ter sido confundido.
“Eu quero lembrar da minha filha viva. Ela era uma pessoa boa, carinhosa, dedicada, amável… Estou destruída”, lamentou a mãe da vítima, Roseli Pavan.
A jovem era formada em nutrição e tentava oportunidade para atuar na área. A família mora na cidade de Eunápolis, no extremo sul do estado, e viajou para Guarajuba, para participar de uma festa, na sexta-feira (6).
“Ela tinha conseguido um emprego que começava hoje… Tinha tantos planos bons pela frente e foram tirados da vida dela. Eu quero justiça. Ela não merecia isso, eu quero honrar o nome dela”, afirmou a mãe da jovem.
No sábado, durante a viagem, Larissa e os irmãos visitaram o Pelourinho, Mercado Modelo e Farol da Barra, pontos turísticos de Salvador. Também foi a primeira vez que ela andou de metrô. O crime aconteceu quando eles voltavam para Guarajuba, em Camaçari, onde estavam hospedados.
Os irmãos de Larissa Pavan contaram para a polícia que o veículo transitava em um trecho da BA-099, mais conhecida como Estrada do Coco, quando um outro motorista se aproximou e atirou diversas vezes. Em seguida, o homem fugiu.
“A gente estava na faixa da direita para virar para o condomínio, o motorista passou. Aí Larissa estava com o aplicativo aberto e avisou: ‘moço, você passou’. Aí ele falou: ‘vou ter que fazer o retorno’. Ele voltou e a gente ouviu os disparos”, relatou uma das irmãs de Larissa, que preferiu não revelar a identidade.
“O motorista falou: ‘abaixa’. Quando olhei para o lado, ela já estava baleada na testa. A gente tem que saber quem fez, tem que encontrar, a justiça tem que ser feita”, pediu a garota.