A Justiça e o Ministério Público do Espírito Santo determinaram a apreensão de uma adolescente de 13 anos que foi vítima de estupro cometido pelo padrasto. A ordem é que a jovem, que havia sido acolhida pela tia-avó paterna, fique com a tia por parte de mãe.
A vítima, que não teve nome divulgado, tinha sido levada para um abrigo, onde também foi alvo de um estupro coletivo. Em seguida, após ser encontrada em um matagal, a adolescente conseguiu contato com a família do pai, que mora em Londres, mas tem brigado para garantir a guarda definitiva.
Na manifestação, MP e Justiça afirmam que ela deve ficar com a tia materna e receber uma espécie de pensão da mãe, hoje afastada por uma medida protetiva. Segundo o site Universa, ligado ao portal Uol, o uso da força policial poderá ser usado, caso a medida não seja cumprida.
“É como se o doutor promotor de Justiça advogasse para a família materna, a mãe e a tia. É um absurdo, diante de tantas provas de maus-tratos e abusos contra a família materna, o MP e o juízo não se posicionarem contrários à barbárie”, afirmou Maciel dos Santos, advogado da vítima.