Na tentativa de sair da prisão, o ex-deputado federal Daniel Silveira, condenado a mais de oito anos de prisão por atentar contra o Estado Democrático, foi analisado por especialistas para avaliar suas condições mentais de retornar ao convívio social. A informação é da coluna de Ancelmo Gois, do jornal O Globo.
Analisado por uma psiquiatra, Silveira insistiu na narrativa de ser um “injustiçado”. O ex-deputado e ex-PM “não assume o crime” que cometeu e afirmou que suas ameaças contra os ministros do STF foram “tiradas de contexto”. O antigo aliado da família Bolsonaro reflete, porém, que “aprendeu com o ato cometido” e “crê que não o repetiria”.
Segundo a publicação, à psicóloga designada pelo Estado, Silveira disse que “se tivesse dormido uma boa noite de sono e descansado, suas atitudes seriam diferentes”, dando a entender que não cometeria o crime do qual foi acusado.
Para ambas as especialistas, o ex-deputado disse querer voltar ao convívio familiar, prestar prova para a OAB, advogar e retornar à política. A uma assistente social, Silveira disse ter como objetivo ser… delegado. Os três relatórios datam de 3 de setembro e foram entregues ao STF.