Rússia oferece usinas nucleares flutuantes para a Amazônia

A proposta de adquirir usinas nucleares flutuantes da estatal russa Rosatom visa atender à demanda energética da Amazônia. Essa parceria bilateral na área nuclear visa ampliar a cooperação entre os dois países.

Principais Pontos da Proposta
– Usinas Nucleares Flutuantes: A Rosatom planeja instalar até 12 reatores na Amazônia até 2035, gerando 0,6 GW, e prevê demanda para mais 0,5 GW de 10 reatores em navios na costa nordestina.
– Regulação: A proposta depende de regulamentação internacional com a Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) e definição de custos.
– Custo: O custo das usinas ainda não foi debatido, mas a construção pode levar de dois a três anos, dependendo do número de usinas contratadas.

Contexto e Debates
– Energia Nuclear no Brasil: Atualmente, 2% da energia elétrica brasileira é gerada por usinas nucleares, como Angra 1 e Angra 2. A construção de Angra 3 foi retomada, e novos projetos devem ser lançados para elevar a produção de energia nuclear e de urânio no Brasil.
– Riscos e Polêmicas: A energia nuclear envolve debates sobre riscos de acidentes nucleares, armazenamento de resíduos radioativos e segurança. Especialistas questionam a necessidade de usinas nucleares no Brasil, considerando a abundância de recursos renováveis.

Perspectivas
– Vantagens: As usinas nucleares flutuantes podem oferecer soluções seguras e estáveis para regiões de difícil acesso, como a Amazônia.
– Desafios: A construção das usinas depende de licença especial da AIEA e pode enfrentar resistência de ambientalistas.

Foto: divulgação/Amazônia.